Quando o assunto é coronavírus, será que vale a exposição de correr e caminhar em ambiente público durante o período de maior contágio?
A recomendação das autoridades sanitárias na maioria dos países durante o período de isolamento é de 1,5m ou 2m de distância das outras pessoas como forma preventiva ao coronavírus.
Contudo de acordo com um estudo intitulado (Towards aerodynamically equivalent COVID19 1.5 m
social distancing for walking and running), foi utilizado um túnel de vento e ferramentas de CFD (fluidodinâmica computacional).
O objetivo era entender como partículas contendo o vírus podem se espalhar dependendo da atividade física que a pessoa está realizando.
Simularam duas pessoas caminhando em ritmo a 4 km/h, elas deveriam manter uma distância de 5 metros entre si para evitar o raio de contágio. Entre corredores, o raio de contágio pode ser de até 10 metros, considerando dois indivíduos, um atrás do outro, correndo a 14 km/h.
Os praticantes de atividades físicas em ambientes ao ar livre correm maior risco de pegar o coronavírus porque podem acabar entrando em “nuvens” que contenham SARS-CoV-2 em suspensão, aumentando as chances de ingerir ou inalar microgotículas contendo vírus num raio muito maior, de até 10 metros.
Outro estudo realizado no laboratório por cientistas da Universidade da Califórnia e do NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA), intitulado (Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2
as Compared with SARS-CoV-1) constataram que o coronavírus pode ficar em suspensão no ar por até 3 horas.
Confira os artigos clicando nos links abaixo:
– Towards aerodynamically equivalent COVID19 1.5 m social distancing for walking and running
– Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1
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